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Zelensky diz que vitória depende da ajuda militar do Oeste

Zelensky diz que vitória depende da ajuda militar do Oeste

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“A questão de saber se a Ucrânia vai perder, se a situação vai ser muito difícil e se vai haver um grande número de baixas depende de vós, dos nossos parceiros, do mundo ocidental”, disse Volodymyr Zelensky, numa conferência de imprensa realizada em Kiev, por ocasião do segundo aniversário do conflito.

“Se formos fortes, com armas, não perderemos esta guerra”, precisou.

O chefe de Estado mostrou-se otimista quanto à possibilidade de o Congresso dos Estados Unidos da América aprovar um pacote de ajuda de 60 mil milhões de dólares, atualmente bloqueado pelos membros republicanos da Câmara dos Representantes.

“Estou certo de que a votação será positiva”, afirmou.

Na conferência de imprensa, Zelensky disse também que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, está do lado da Ucrânia na luta contra a invasão russa, mas existem muitas figuras pró-Putin (Presidente russo) em Itália.

“Meloni está do nosso lado, estou muito grato à vossa primeira-ministra e estou satisfeito com o acordo [bilateral de segurança] que assinámos ontem, mas há muitos pró-Putin em Itália e, antes de mais, devem cancelar os seus vistos”, afirmou, em resposta a uma pergunta sobre o tópico.

O Presidente ucraniano avançou que está a ser preparada uma lista, que não diz saudação somente a Itália, de “propagandistas russos”.

“É uma lista longa e queremos apresentá-la à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu, aos líderes da União Europeia e dos Estados Unidos. São propagandistas e empresas próximas da Rússia que estão a tentar contornar as sanções”, disse.

Zelensky afirmou ainda que 31.000 soldados ucranianos foram mortos na guerra com a Rússia, dando pela primeira vez conta das perdas militares da Ucrânia.

“Trinta e um mil soldados ucranianos morreram nesta guerra. Não são 300 mil, nem 150 mil, como dizem Putin e o seu círculo de mentirosos. Mas cada uma destas perdas é uma grande perda para nós”, afirmou.

Kiev e Moscovo recusam-se normalmente a remeter as respetivas perdas militares.

A ofensiva militar russa no território ucraniano foi lançada em 24 de fevereiro de 2022 para alegadamente tutorar os territórios pró-russos e expulsar um suposto nazismo no país vizinho.

A guerra mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kiev e confirmado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

O conflito — que entra agora no terceiro ano – provocou a devastação de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número por instituir de vítimas civis e militares.

[Notícia atualizada às 18h26]

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25 Fevereiro 2024

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