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Tempo volta a piorar nas próximas horas. Inundações "prováveis" em Lisboa
A Proteção Civil elevou para laranja o estado de alerta especial em oito sub-regiões do continente, nomeadamente Lezíria do Tejo, Grande Lisboa, península de Setúbal, Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral e Algarve, durante um período de 24 horas com início à meia-noite de hoje e término às 23h59 de domingo.
Em conferência de imprensa, o Comandante Nacional da Proteção Civil, André Fernandes, anunciou que, no domingo, “Portugal continental irá ser afetado pela passagem da depressão Bernard, que se centrará no Sul com trajeto de Sudoeste para Nordeste, afetando a região Sul e Centro do país”.
A maior incidência desta situação meteorológica adversa será “do meio do dia de amanhã até ao final do dia, por volta das 23h00”, sendo depois expectável um desagravamento, nomeadamente na manhã de segunda-feira.
“O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu já os avisos meteorológicos para precipitação laranja a Sul do Tejo e amarelo entre o Douro e o Tejo. Também os avisos laranja de vento com rajadas máximas de 100 km/h para a região do Algarve”, continuou André Fernandes, alertando para os expectáveis “fenómenos extremos de vento a sul do rio Tejo, com mais incidência no Baixo Alentejo e no Algarve”.
Face ao quadro de “precipitação intensa”, nomeadamente na região Sul do país, “é provável que possam acontecer inundações em meio urbano, na Grande Lisboa e península de Setúbal”, alertou o Comandante Nacional da Proteção Civil, acrescentando que “na bacia hidrográfica do Tejo, na sub-bacia do Sorraia, é expectável uma subida dos caudais afluentes Amora e Coruche e a possibilidade de ocorrência de inundações nesta sub-bacia”.
As inundações também são prováveis “na bacia hidrográfica do Sado”, “na ribeira do Livramento”, e “nas ribeiras do Algarve, nas zonas mais urbanas, que historicamente são mais vulneráveis a este fenómenos”.
Assim sendo, face a este quadro meteorológico, a Porteção Civil apela “a todos os cidadãos que adotem medidas de autoproteção, nomeadamente no que concerne à precipitação intensa, para prever as inundações em meio urbano e nestas bacias hidrográficas, bem como a questão do vento”.
“Atenção também a verificarem tudo o que esteja suspenso em varandas, outdoors e tudo o que possa ser afetado pela ação do vento”, apelou André Fernandes.
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Fonte : Notícias ao Minuto – Última Hora
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