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Setor de media teve tendências e publicidade como maior fonte de receita
“Entre as principais conclusões sobressai o facto de 2022 se revelar um período de manutenção de tendências, com algumas alterações em termos de posições dominantes no mercado publicitário ‘online'”, aponta a ERC num estudo de análise económica e financeira onde assinala que o processo de transição digital e as novas modalidades de publicidade ameaçam a hegemonia da Google e da Meta”.
A análise do regulador para a comunicação social concluiu que a publicidade “continuou a ser a maior fonte de receitas das empresas de media”, apresentando uma “importância muito semelhante à registada em anos anteriores”.
No estudo, a ERC aponta que os novos serviços de reprodução de conteúdos (‘streaming’) “surgem cada vez mais como uma ameaça” aos operadores de televisão e aos fornecedores de serviço de televisão por subscrição.
Segundo o regulador, o número de portugueses que subscreveram ou utilizaram serviços de ‘streaming’ para aceder a conteúdos televisivos “continuou a aumentar”, enquanto o número de ouvintes de rádio através da internet subiu para quase 3,5 milhões, “o valor mais elevado desde que o indicador é observado”.
Remetendo para a Plataforma de Transparência dos Media, a ERC destaca que “somente 61% das entidades que detêm órgãos de comunicação social apresenta de facto como atividade principal a comunicação social”, notando-se uma concentração geográfica da atividade em Lisboa e Porto — seguindo-se Évora, Região Autónoma da Madeira, Braga e Leiria.
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Fonte : Notícias ao Minuto – Última Hora
27 Outubro 2023