Desporto

Quarentão do AVS diz ter qualidade para simbolizar um ‘grande’
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“Discuto isso no dia-a-dia e, sinceramente, acho que cabia num plantel desses [clubes ‘grandes’]. Não sinto que esteja inferior ou tão inferior [dos avançados] deles. Não, não ficava para trás”, disse, de forma convicta, Nenê, em declarações à dependência Lusa.
Apesar de reconhecer que “nunca é tarde” para sonhar, o quarentão aponta a idade uma vez que “o grande entrave” a essa cobiça.
“Não há assim tanta diferença entre a I e a II Liga, mas, se não me ‘pegaram’ aos 25 anos quando fui o goleador do principal escalão pelo Nacional, é muito difícil quererem-me agora aos 40, ainda por cima numa posição em que os clubes procuram comprar barato para vender depois ao melhor preço”, sublinhou.
Sobre o plantel em que melhor encaixaria, o avançado brasiliano apontou, sem grande indeterminação, ao Sporting, segundo classificado da I Liga, mas empatado pontualmente com o Benfica e com menos um jogo disputado.
“Pelo modo de jogar, com os avançados a jogarem na área, mas também a procurarem espaços por fora, em movimentações constantes, diria o Sporting. No Benfica, por exemplo, há o Rafa, sempre a explorar mais a velocidade, e o Arthur Cabral, um jogador mais físico”, considerou.
Nenê confessou estar “tranquilo” relativamente ao porvir, que poderá passar pelo AVS, com quem renovou contrato no início de 2024, ou por outra qualquer paragem.
“Existe uma cláusula no contrato que me permite sair para qualquer lugar. Tenho estado bem e estou tranquilo, mas seria burro se dissesse que não penso no contrato da minha vida. Quanto poderia valer hoje com 20 anos? Saí do Nacional para o Cagliari por 4,5 milhões de euros. Na cotação atual, chegava fácil aos 20 milhões”, concluiu.
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16 Fevereiro 2024