Uncategorized

PSD acusa Governo de desrespeitar agricultores "até ao último minuto"
“Na AD (Aliança Democrática, que integra PSD, CDS-PP e PPM) compreendemos as razões de protesto e a sua frustração. Este Governo socialista desrespeita os agricultores até ao último minuto do seu mandato”, sublinhou o social-democrata, numa mensagem de vídeo.
Os agricultores portugueses manifestam-se a partir das 06:00 de quinta-feira com máquinas agrícolas nas estradas de várias zonas do país, reclamando “condições justas” e a “valorização da atividade”, foi hoje anunciado.
Luís Montenegro considerou impudico que o Governo tenha determinado dar apoios e depois feito um golpe de 35%.
O líder do PSD defendeu ainda que a cultura é necessário para a geração de riqueza, mais coesão social e territorial e mais autonomia nutrir.
“A agricultura precisa de respeito e de proximidade e é isso que faremos (…) estando ao lado dos agricultores de Portugal”, frisou ainda, em menção às eleições legislativas de 10 de março.
O Governo anunciou hoje um pacote de base ao rendimento dos agricultores no valor de quase 500 milhões de euros, talhado a mitigar o impacto provocado pela seca e a substanciar a Política Agrícola Generalidade.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) avançou hoje ao início da tarde que o Governo preparava para virar os cortes previstos para os agricultores, no contextura do Projecto Estratégico da PAC (PEPAC).
No caso da cultura biológica os cortes podem crescer a 35%.
“O Conselho foi unânime em considerar que isso seria absolutamente inaceitável e que demonstra uma falta de respeito e desarticulação do Ministério da Agricultura […]”, afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, em seguida a reunião do Parecer de Presidentes da confederação.
A CAP disse ter estado em negociações com o Governo para virar estas medidas, anunciando agora que “foi possível obter um acordo com o Governo no sentido de que esses cortes não terão efeito”.
Os protestos de agricultores na Polónia em 2023, contra a liberalização das importações da Ucrânia, estenderam-se a outros países da Europa de Leste e à Alemanha, em seguida o pregão, em dezembro, de uma redução nas subvenções e a eliminação de benefícios fiscais sobre o gasóleo agrícola.
Em França, os protestos multiplicaram-se desde o outono por todo o país – contra a ‘transição verdejante’ e a política agrícola europeia e reivindicando melhor remuneração para os seus produtos, menos burocracia e proteção contra as importações – e chegaram à Bélgica.
Com a impugnação a difundir pela Europa, alcançando Espanha, Grécia e, mais recentemente, Portugal, a Percentagem Europeia lançou um “diálogo estratégico” sobre o porvir da cultura, em descrição decrescente para as eleições europeias (06 a 09 de junho).
Leia Também: GNR faz balanço sobre protestos de agricultores (e deixa apelo)
Nascente : Notícias ao Minuto – Politica
1 Fevereiro 2024