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PPM defende convocação de eleições antecipadas nos Açores em fevereiro

PPM defende convocação de eleições antecipadas nos Açores em fevereiro

“Transmitimos ao senhor Presidente da República que ficou claro, através destas audições, que não estão reunidas as condições que garantam a aprovação de um segundo orçamento. E, portanto, nesse sentido o que nós considerámos é que estamos a perder tempo”, afirmou o líder parlamentar do PPM/Açores, Paulo Estêvão.

O deputado açoriano falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a receber no Palácio de Belém, em Lisboa, os partidos representados no parlamento açoriano sobre a situação política na região, após o chumbo do Plano e Orçamento para 2024, e a possibilidade de dissolução da assembleia regional.

A convocação de eleições regionais antecipadas para o “mais breve possível, 04 de fevereiro”, é o cenário defendido pelo PPM que acusou os partidos que não viabilizaram o orçamento de criarem uma “crise artificial”, nomeadamente a Iniciativa Liberal (IL) e o Chega.

“Isto é uma crise artificial criada pelo PS, com o apoio do BE, da IL e também do Chega. São eles que criaram esta crise completamente artificial”, afirmou, sublinhando que a região dos Açores foi aquela que mais cresceu dentro da União Europeia.

Nesse sentido, Paulo Estêvão acusou a IL e o Chega de serem “partidos instáveis e que rasgam acordos”.

As reuniões do Presidente da República com os partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional dos Açores foram anunciadas na semana passada, logo a seguir ao chumbo do Orçamento regional para 2024.

Os documentos foram chumbados na quinta-feira passada, na votação na generalidade, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN.

Os partidos que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) votaram a favor dos documentos.

O presidente do Governo Regional dos Açores já anunciou que o executivo tenciona apresentar uma nova proposta de Orçamento regional, tal como previsto na Lei de Enquadramento do Orçamento da Região Autónoma dos Açores

O executivo chefiado por Bolieiro deixou de ter apoio parlamentar maioritário desde que um dos dois deputados eleitos pelo Chega se tornou independente e o deputado da Iniciativa Liberal (IL) rompeu com o acordo de incidência parlamentar. O Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM mantém um acordo de incidência parlamentar com o agora deputado único do Chega.

A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado é independente (eleito pelo Chega).

Leia Também: IL/Açores pede a Marcelo eleições antecipadas para 4 ou 11 de fevereiro

Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

30 Novembro 2023

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