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Portugal soube reconhecer rota colonial e "reconciliação foi natural"
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“Os portugueses souberam reagir às mudanças sem ódio nem vinganças, sem fuzilamentos, sem guerra civil, aceitaram as independências e lutaram connosco pelo longínquo Timor”, disse Ramos-Horta durante a sua intervenção na cerimónia de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, que juntou todos os presidente dos países africanos lusófonos, hoje em Lisboa.
“[Os portugueses] não viraram as costas, e as sociedades e os líderes das novas nações independentes souberam também, com verdadeira grandeza de vencedores, saudar Portugal e as relações de amizade foram consolidadas”, acrescentou o director de Estado timorense, notando que “a normalização das relações com o antigo poder colonial foi imediata, a reconciliação foi natural e o processo foi célere”.
Na mediação, Ramos-Quintal fez a relevo entre o Portugal antes da revolução, “asfixiado e isolado”, com o país que se seguiu, exclamando: “Quanto mudou para melhor, para muito melhor, em todas as vertentes!”.
Criticando as guerras que ocupam as primeiras páginas dos jornais “e as outras em todo o mundo que não chegam à comunicação social”, Ramos-Quintal disse que a protocolo de hoje em Lisboa “honra a coragem de quem lutou pela liberdade e renova os compromissos com valores democráticos que definem as nossas nações”.
Na mediação feita esta tarde em Lisboa, o Presidente timorense disse ter “orgulho nos PALOP” (Países Africanos de Língua Solene Portuguesa) e disse que os timorenses são “eternamente gratos pela fraterna solidariedade durante os anos negros da jornada pela independência”.
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“}]]Manancial : Notícias ao Minuto – Última Hora
25 Abril 2024