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PCP defende urgência de construção de um novo hospital no Oeste

PCP defende urgência de construção de um novo hospital no Oeste

Num comunicado conjunto, as Direções da Organização Regional (DORL) de Lisboa e de Leiria do PCP defenderam hoje que “a construção de um novo hospital na região Oeste é uma urgência das populações”, criticando que, num “processo que se arrasta há décadas”, os governos PS e PSD nunca tenham assumido, “de facto, o objetivo da construção” da referida unidade.

“A não inscrição deste objetivo nos diferentes planos de investimento público por parte de sucessivos governos comprova-o”, afirma o PCP no comunicado.

O partido relembra que, aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2023, propôs um Plano Plurianual de Investimentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com atribuição de 8.000.000 euros para a elaboração do programa e dos projetos de execução do novo hospital do Oeste, cujo investimento total se estima na ordem de 172.000.000 euros.

O PCP propôs ainda a requalificação e modernização das instalações dos Hospitais de Peniche, Caldas da Rainha e Torres Vedras (as três unidades que integram o Centro Hospitalar do Oeste – CHO), com a atribuição de 10.000.000 euros, num investimento total estimado em 120.000.000 euros, propostas chumbadas com os votos contra do PS e do Chega.

Numa altura em que os municípios das Caldas da Rainha e de Óbidos (no distrito de Leiria) defendem a construção do novo hospital na confluência destes dois concelhos e a maioria dos autarcas da região defendem a construção no Bombarral, o PCP considera inaceitável que “as diferentes posições dos municípios sobre esta matéria sirvam de justificação para o contínuo adiamento” da decisão que deve ser “da exclusiva responsabilidade do Ministério da Saúde”.

Sem se pronunciar sobre a localização, o PCP defende a urgente entrada em funcionamento de “uma unidade com mais de 400 camas, que alargue as especialidades ou valências existentes e garanta capacidade de internamento hoje não existente para várias especialidades”.

Só assim, no entender do PCP, “se poderá inverter a perda de resposta efetiva do CHO, que hoje responderá a apenas cerca de 55% das necessidades hospitalares da população asseguradas pelo SNS”.

Para os comunistas, a construção do novo hospital deve ser acompanhada pela intervenção urgente nas três unidades do CHO, quer ao nível dos edifícios quer em novos equipamentos e na contratação de profissionais.

A existência de um novo hospital “não se desliga da necessidade de atrair e fixar médicos, enfermeiros, técnicos e outros trabalhadores para o seu correto funcionamento, o que exige medidas de fundo, designadamente a valorização dos salários, das carreiras e profissões, pode ler-se no comunicado.

O PCP rejeita ainda que a futura unidade venha a ser uma Parceria Pública Privada (PPP) e defende que, em alternativa, deve garantir “um modelo de gestão pública, com autonomia e a participação de profissionais e utentes, em vez de mais uma negociata para favorecer os grupos económicos do negócio da saúde”.

O partido, que promete continuar a exigir o novo hospital, conclui apelando à mobilização das populações, dos utentes e dos profissionais do setor para lutar por esse objetivo.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

28 Março 2023

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