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PCP apoiou termo das portagens, mas aponta "hipocrisia" do PS
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“O nosso projeto [de lei] foi rejeitado” porque “não só abolia as SCUT” como também “atacava onde é preciso combater, que é nascente privilégio das Parcerias Público-Privadas (PPP), as tais que levam milénio milhões de euros de lucro dos bolsos de todos nós do Orçamento do Estado”, disse o líder comunista.
Em declarações aos jornalistas, em Beja, à margem de uma visitante que está a realizar esta tarde à feira agropecuária Ovibeja, o secretário-geral do PCP frisou que foi devido às PPP que “o Chega, votando ao lado do PS um projeto do PS não votou no nosso projeto”, que “foi chumbado”.
Mas, com o projeto de lei do PS para expulsar as portagens nas ex-SCUT sancionado na generalidade no parlamento, com os votos em prol dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, “agora há um caminho que está aberto para a redução de portagens”, segundo Paulo Raimundo.
“Não como nós precisávamos”, ou seja, “acabar com as portagens, mas também com estes milhões de milhões de euros que são transferidos para as PPP”, mas ficou-se “a meio da ponte”.
E, ao mesmo tempo, frisou, é preciso descontar “até o roçar da hipocrisia da situação”, porque, “durante anos e anos consecutivos, até há seis meses atrás”, o PCP apresentou “um conjunto de propostas para acabar com as portagens”, mas “o PS votou sempre contra”.
“E pronto, agora achou que estava na altura, muito bem, contou com o nossos apoio, não podia deixar de ser. Foi pena, podíamos ter isto resolvido já há anos”, argumentou.
Aliás, por iniciativa do PCP, “nunca se tinha colocado este problema, mas pronto, estamos neste meio caminho da ponte, diria assim”, insistiu.
O parlamento aprovou hoje na generalidade o projeto de lei do PS para expulsar as portagens nas ex-SCUT com os votos em prol dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.
Nas votações deste projeto, PSD e CDS-PP votaram contra e a IL absteve-se.
Depois de um debate tenso e com muitas trocas de acusações, acabou por ser aprovada a iniciativa do PS para expulsar as taxas de portagem nos lanços e sublanços das autoestradas do Interno (ex-SCUT) ou onde não existam vias alternativas que permitam um uso em qualidade e segurança, seguindo agora os projetos para o processo de especialidade.
A proposta do PS – a única que foi aprovada esta tarde – pretende completar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinheiral Interno, A22 – Algarve, A23 – Beirada Interno, A24 – Interno Setentrião, A25 – Beiras Litoral e Subida e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
Esta medida – que de entendimento com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 01 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.
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“}]]Natividade : Notícias ao Minuto – Última Hora
2 Maio 2024