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O que fica dos jogos da seleção? Um Vitão, um mago e um suplente decisivo

O que fica dos jogos da seleção? Um Vitão, um mago e um suplente decisivo

Quarto em quatro. É este o registo, até ao momento, da seleção portuguesa na fase de apuramento rumo ao Campeonato da Europa de 2024 na Alemanha. A mudança de ciclo e chegada de Roberto Martínez ao comando técnico da equipa das quinas trouxe consigo um registo inédito.

Quatro triunfos, um saldo de 14 golos marcados e zero sofridos, num caminho para a fase final do Euro’2024 que está a ser fácil para as cores nacionais. Liechtenstein, Luxemburgo, Bósnia e Islândia foram as seleções que Portugal já derrotou e que valeram um dado histórico. Pela primeira vez, a seleção conseguiu quatro vitórias seguidas, o que marca o melhor arranque de sempre em fases de qualificação para as grandes competições internacionais.

Mas foquemo-nos na dupla jornada deste mês de junho e nas vitórias diante da Bósnia e Herzegovina e na arrancada a ferros na visita a Reiquejavique. Ao contrário do que aconteceu em março, o nível exibicional nestas duas partidas não foi o melhor, talvez muito por culpa de estarmos no final de uma temporada desportiva muito cansativa para alguns dos convocados.

Inácio e Vitinha ‘clamam’ por mais oportunidades

A seleção nacional comanda o Grupo J de qualificação para o Europeu 2024, à frente da Eslováquia, mas a vantagem de dois pontos sobre os eslovacos podia ter desaparecido, não fosse Cristiano Ronaldo vestir, mais uma vez, a pele de salvador e marcar o golo vitorioso, no seu jogo 200 pelas cores portuguesas.

Muito criticado por uns, elogiado por outros, o capitão da equipa das quinas vai respondendo com golos. Foram cinco em quatro jogos sob o comando de Roberto Martínez, o último dos quais de importância fulcral. Mas na jogada para esse golo em Reiquejavique esteve um suplente decisivo.

Gonçalo Inácio saltou do banco aos 67 minutos para servir Cristiano Ronaldo para o remate certeiro do madeirense. Há muito apontado como selecionável, o defesa-central do Sporting nunca foi aposta na era Fernando Santos, mas já conta com dois jogos com Roberto Martínez, mostrando que é uma boa opção para a tática dos três centrais que parece estar a funcionar em pleno, pelo menos ao nível da estrutura defensiva da seleção nacional.

Mas não é só o central que sobressaiu nesta dupla jornada. Também Vitinha clamou por mais oportunidades. Suplente não utilizado contra a Bósnia na Luz, o médio jogou apenas seis minutos em Reiquejavique. Com ele em campo, a qualidade de passe passou a ser outra, com a bola quase que a sorrir sempre que tocava no pé do jogador do Paris Saint-Germain.

Bernardo e Bruno, as ‘armas’ ofensivas

Ainda que não sejam estreantes nas lides da seleção, Bernardo Silva e Bruno Fernandes voltaram a carimbar, nesta dupla ronda, o estatuto de principais referencias atacantes das cores nacionais. Foi por eles que passou grande parte do jogo ofensivo da equipa das quinas.

Se ambos brilharam contra a Bósnia, com os golos a serem marcados pelos dois rivais de Manchester, o mesmo não se pode dizer da partida da Islândia. Bruno Fernandes evaporou-se em Reiquiavique e acabou mesmo por ser substituído por Vitinha. Já Bernardo Silva foi génio o silencioso contra a Islândia, sendo o mais informado de todos na partida.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Desporto  

22 Junho 2023

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