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NOS Alive com 16 antenas 5G e 1.200 quilómetros de fibrilha instalados

NOS Alive com 16 antenas 5G e 1.200 quilómetros de fibrilha instalados

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O evento arranca na quinta-feira e numa visita ao recinto, em Algés, Oeiras, Judite Reis sublinhou que “mais que um festival de música”, trata-se de de “um festival de tecnologia”.

“Aquilo que a NOS aqui monta em termos de tecnologia é algo semelhante àquilo que temos numa cidade de média dimensão”, como Coimbra ou Leiria, referiu a diretora de engenharia de redes da NOS.

O NOS Alive “não existia sem uma rede de telecomunicações”, e portanto, começando pela parte da rede de fibra, “temos aqui mais de 1.200 quilómetros de rede fibra”, espalhada pelos 11 hectares do recinto, detalhou Judite Reis.

“Temos isto feito em anel, se houver um corte temos resiliência, temos quatro salas técnicas, entre elas dois ‘data centers’ em que um é ‘backup'” para o caso de um falhar tudo continuar operacional, além de geradores, “uma rede de energia de substituição se houver uma falha”.

Além disso, a rede da NOS dá suporte à RTP na transmissão do sinal, já que a estação pública é parceira.

“Temos aqui instalado mais de 100 células para dar cobertura 4G e 5G, aos festivaleiros”, das quais 16 são 5G, apontou, referindo a importância da quinta geração para transmitir a informação de forma instantânea.

Este ano, o NOS Alive conta com uma Antena Lente que é igual à usada no SuperBowl e é “única em Portugal”, adiantou.

“É muito usada nos Estados Unidos em grandes eventos”, acrescentou Pedro Claro, responsável de cobertura dedicada e eventos especiais, referindo que “são cerca de 300 quilos de antena […] e consegue fornecer sinal de maior qualidade”.

Esta Antena Lente está instalada numa torre que tem 22 metros de fundura.

Em termos de resiliência, Judite Reis diz que está tudo reservado para que não haja falhas, estando alocados 100 profissionais para seguir a operação da rede durante os três dias do evento.

Um sistema de sondas remotas e autónomas foi ainda instalado para monitorizar a qualidade de experiência da rede 4G e 5G, apoiando o trabalho da equipa técnica.

“Temos capacidade em simultâneo para todos os festivaleiros fazerem ‘downloads’ e ‘uploads’ [no evento]. Estamos preparados para um crescimento de 5% a 10% de tráfego”, sublinhou Judite Reis.

No ano pretérito, “tivemos mais de 20 terabytes de tráfego gerado em todo o evento”, referiu.

A NOS reforçou também a rede traste 4G e 5G em várias estações na zona de Algés de forma a permitir aos festivaleiros uma experiência sem falhas à ingressão e saída do recinto.

A edição deste ano conta com o ‘Entusiasmómetro’, em que é usada a rede traste 5G da NOS para permitir identificar qual o espetáculo, música ou momento que irá provocar um maior excitação na audiência do Palco NOS.

Esta solução, totalmente concebida e desenvolvida pela NOS Inovação, recorre ao 5G e à lucidez sintético (IA) para explorar, em tempo real e de forma automatizada, as reações sonoras da audiência.

Conta também novamente com o ‘Repórter 5G’, o qual, em totalidade mobilidade e em tempo real, vai fazer a cobertura do festival, para a emissão em direto da RTP, sendo as imagens captadas através de um ‘smartphone’ 5G.

Por último, haverá um projeto-piloto Colete das Emoções, talhado a surdos.

Espera-se 55 milénio pessoas no NOS Alive por dia.

Leia Também: NOS Alive condiciona trânsito em Algés a partir de 5.ª-feira. Veja onde

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10 Julho 2024

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