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"Não devemos discutir como se destrói o SNS", diz Mariana Mortágua

"Não devemos discutir como se destrói o SNS", diz Mariana Mortágua

No dia em que se inicia uma greve nos cuidados primários às horas extraordinárias, Mariana Mortágua, na sede do Bloco de Esquerda, propôs o debate sobre como se pode “atrair profissionais para o SNS”, ao invés de encaminhar doentes para o privado. 

“Esse é o debate a que a democracia deve responder e deve fazer. Não devemos discutir como se destrói o SNS”, assevera, trazendo para a mesa um projeto lei com medidas para serem postas em prática “já”. 

Assim, o BE quer antecipar um verão que se antevê com “muitas dificuldades”. Estas propostas são independentes das negociações que já decorrem. 

Uma delas é “um plano extraordinário” para garantir o acompanhamento de grávidas nos centros de saúde. “Mesmo as grávidas que não têm médico de família têm de ter esse acompanhamento”, assevera. 

“Ha um suplemento por cada hora trabalhada para que toda as grávidas possam ser acompanhadas”, afirmou Mariana Mortágua. 

Os médicos de família e os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciam hoje novas greves para exigir ao Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais.  

Convocado pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), o protesto destes profissionais de saúde arranca hoje com uma greve nacional e inclui duas paralisações em 5 e 12 de setembro por distritos, que culminarão com uma nova greve em todo o país marcada para 19 desse mês. 
 
O sindicato, que lamenta que o Ministério da Saúde “continue em silêncio e sem manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério”, convocou para as 10:30 de hoje uma concentração de farmacêuticos junto ao Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro.

Entre as reivindicações do SNF consta a atualização das grelhas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para a promoção e progressão na carreira, a adequação do número de farmacêuticos às necessidades do serviço público e o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde do título de especialista.

Também hoje tem início a greve de um mês ao trabalho extraordinário dos médicos de família, convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos, que admite que esse protesto vai afetar dezenas de milhares de consultas nos centros de saúde.

Esta paralisação insere-se num conjunto de greves que o SIM anunciou recentemente para protestar contra a ausência de propostas concretas do Governo nas negociações sobre as grelhas salariais e a valorização da carreira que decorrem desde 2022 sem acordo.

Além desta paralisação às horas extraordinárias, o sindicato marcou uma outra greve dos médicos de âmbito nacional, que vai decorrer entre terça e quinta-feira.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

24 Julho 2023

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