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Montenegro "levou cartilha errada" da visita à Madeira, acusou PS

Montenegro "levou cartilha errada" da visita à Madeira, acusou PS

“Em apenas quatro dias, Luís Montenegro não só deu vários tiros no pé, como demonstrou total desacerto na interpretação que fez do verdadeiro pulsar dos madeirenses”, afirmou Sérgio Gonçalves numa iniciativa partidária, no Funchal.

O presidente dos socialistas madeirenses — o maior partido da oposição (ocupa 19 dos 47 lugares no parlamento da Madeira na legislatura que agora termina) – disse que a visita do líder nacional do PSD, que começou no domingo na festa anual da estrutura regional do partido, na herdade do Chão da Lagoa, foi “uma manobra de pura propaganda eleitoralista em jeito de tournée de Verão”.

Luis Montenegro esteve no início desta semana na Madeira no âmbito da jornada “Sentir Portugal”.

No entender do também candidato do PS à presidência do Governo da Madeira nas eleições legislativas regionais agendadas para 24 de julho, as declarações de Luis Montenegro foram “infelizes e certamente esclarecedoras sobre o projeto político que o PSD tem reservado para o país”.

“Ao admitir partir com ideias de mudança, o líder do PSD no continente confessou levar o peito inchado do fôlego de um regime de quase meio século que mantém a Região Autónoma da Madeira refém de um modelo de desenvolvimento esgotado e no topo dos piores indicadores sociais”, declarou Sérgio Gonçalves.

Também apontou os “dramas sociais provocados pelos desacertos da gestão social-democrata na região passaram ao lado de Luís Montenegro que, sem qualquer sentido de oportunidade, acenou com bandeiras laranja em áreas de governação onde já existem bandeiras vermelhas”.

Entre outros aspetos, Sérgio Gonçalves referiu que “no mesmo dia em que a imprensa regional lançou um alerta de descalabro no Sistema Regional de Saúde, Luís Montenegro veio a público dizer que gostaria de aplicar a mesma receita em todo o país”.

O dirigente socialista insular falou das contendas políticas em matéria de “taxa de pobreza e exclusão social, fuga de jovens qualificados por falta de oportunidades, habitação a preços descontrolados e proibitivos, drogas e insegurança nas ruas, os salários mais baixos de Portugal e uma carga fiscal que não esgota o diferencial previsto na Lei das Finanças Regionais”.

Sérgio Gonçalves referiu-se à execução das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sustentando ser “incompreensível que se batam palmas a gruas que trabalham numa terra onde há milhões desbaratados em obras inúteis e inventadas ainda por esclarecer”.

“Luís Montenegro leva na bagagem a cartilha errada, pois a governação da República está focada nas necessidades reais das pessoas, não em tsunamis que justifiquem um mal chamado investimento”, sublinhou.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

28 Julho 2023

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