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Milhares juntam-se para assinalar os 35 anos da queda do Muro de Berlim
Milhares de pessoas saíram à rua, no sábado, para assinalar o 35.º natalício da queda do Muro de Berlim, que ocorreu a 9 de novembro de 1989.
“Foi um dia de sorte pelo qual nós, alemães, ainda hoje estão gratos”, salientou o chanceler teutónico, Olaf Scholz, citado pela Associated Press.
Atualmente, restam somente alguns troços do muro, que são sobretudo uma atração turística.
Ainda assim, e para as celebrações de ontem, foi criado um muro temporário com murado de cinco milénio cartazes desenhados por miúdos e graúdos, com o mote “Defendemos a liberdade”. Leste muro encontrava-se ao longo de uma extensão de quatro quilómetros da antiga fronteira, no meio de Berlim.
Os cartazes englobavam as exigências dos manifestantes da Alemanha de Leste contra as autoridades comunistas no outono de 1989, porquê a liberdade de sentença, a liberdade de prelo e a liberdade de viajar, com as ambições atualmente sentidas pela população.
“Defendam a liberdade, porque sem liberdade tudo o resto é nada. A liberdade e a democracia nunca foram uma questão óbvia”, considerou o presidente da Câmara de Berlim, Kai Wegner, num evento solene com o presidente teutónico, Frank-Walter Steinmeier.
Ou por outra, murado de 700 músicos profissionais e amadores atuaram em diferentes palcos ao longo do trajectória do idoso muro. Leste domingo, a orquestra dissidente russa Pussy Riot deverá atuar para rematar as celebrações.
Recorde-se que o Muro de Berlim foi construído em 1961, com o objetivo não só de impedir a alegada contaminação ideológica por segmento do Oeste, mas também de travar a vaga de pessoas que fugiam da Alemanha de Leste.
A fronteira manteve-se durante 28 anos no coração de Berlim e na zona rústico circundante, representando a traço da frente da Guerra Fria entre norte-americanos e soviéticos.
Depois a sua queda, a Alemanha reunificou-se em menos de um ano, a 3 de outubro de 1990.
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10 Novembro 2024