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Marcelo foi o principal apoiante do Governo e agora será o seu "algoz"

Ana Gomes comentou esta noite de domingo o “divórcio” entre Belém e São Bento, ao fim de sete anos. 

Para a antiga eurodeputada socialista, este atrito é uma ilustração de como a “maioria absoluta não trouxe estabilidade” e que é o país quem “paga”. 

Ana Gomes defende que o Presidente foi o principal apoiante do Governo e agora será o seu “algoz”, pelo que vai estar diariamente a apontar falhas.

Com isto, entende que o desgaste do Governo “vai ser tremendo”.
 
Frisando o que Marcelo também já apontara, Ana Gomes aponta que apesar dos números macroeconómicos positivos, as pessoas não sentem a mudança na ‘carteira’.

“Até agora o Governo tem tido uma política de distribuição de cheques, já vimos isso no Covid, com a inflação e agora estamos a ver no PRR… No fundo, não há reformas estruturais estratégicas que transformem a economia”, afirmou no seu habitual espaço de comentário na SIC. 

“O primeiro-ministro escolheu amarrar-se a João Galamba”

Sobre o caso Galamba, Ana Gomes junta-se ao coro de críticas, ressalvando que há um risco acrescido com a CPI, e com as audições que se seguem. 

“O primeiro-ministro escolheu amarrar-se a João Galamba quando já havia a suspeita de que teria mentido ruralmente à preparação da CEO da TAP”, afirmou, frisando ainda a péssima gestão do caso com o adjunto. 

Recorde-se que o país vive mergulhado em polémica desde a ‘salvação’ de João Galamba, cujo pedido de demissão foi recusado por António Costa, que optou por remar “contra a maré” – chocando mesmo com a posição de Marcelo Rebelo de Sousa.

De notar ainda que a polémica ‘estalou’ com demissão do ex-adjunto, que acusou o responsável de “querer mentir” à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP sobre a existência de notas de uma reunião entre membros do Governo, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (GPPS) e a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, antes da audição da mesma no Parlamento.

Após a exoneração, Frederico Pinheiro ter-se-á dirigido às instalações do Ministério, em Lisboa, “procurando levar o computador de serviço” com informações classificadas, “recorrendo à violência junto de uma chefe de gabinete e de uma assessora”.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

8 Maio 2023

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