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Marcelo em Cuenca e Quito para Cimeira Ibero-Americana no Equador

Marcelo em Cuenca e Quito para Cimeira Ibero-Americana no Equador

Leste deverá ser o último encontro de chefes de Estado e de Governo da comunidade ibero-americana — que se realizam de dois em dois anos — durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, que termina em 09 de março de 2026.

 

A Cimeira Ibero-Americana de Cuenca — terceira maior cidade do Equador, situada na serrania dos Andes, a respeito de 2.500 metros de altitude — terá início na quinta-feira ao término do dia. A sessão plenária de chefes de Estado e de Governo será na sexta-feira.

Na quinta-feira, antes da protocolo inicial da cimeira e do jantar solene, Marcelo Rebelo de Sousa irá participar numa reunião sobre o Programa Ibero-Americano de Deficiência e no 15.º Encontro Empresarial Ibero-Americano.

Na sexta-feira, o Presidente da República intervirá em nome de Portugal na sessão plenária da 29.ª Cimeira Ibero-Americana, que tem porquê tema “Inovação, inclusão e sustentabilidade”. Depois o término dos trabalhos, seguirá para Quito.

“A participação na cimeira permitirá reiterar o firme compromisso de Portugal para com o constante reforço da cooperação no espaço ibero-americano, uma prioridade clara da política externa portuguesa”, lê-se numa nota da Presidência da República.

Segundo a mesma nota, no sábado de manhã, na capital do Equador, o patrão de Estado terá “um momento de contacto e confraternização” com representantes da comunidade portuguesa, antes de viajar de revinda a Portugal.

A cimeira de Cuenca acontece num contexto de crise energética no Equador, com cortes diários de eletricidade, que se soma aos graves problemas de delito e violência neste país da América do Sul, atualmente presidido por Daniel Noboa.

No projecto político e diplomático, o México cortou relações com o Equador por culpa da invasão da embaixada mexicana em Quito em abril deste ano para estancar o ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, caso que suscitou críticas mais alargadas no projecto internacional.

A ibero-americana de Cuenca coincide com uma cimeira do fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), em Lima, no Peru, na qual está previsto que participem os presidentes dos Estados Unidos da América, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, cancelou a sua ida ao Equador, na sequência das inundações em Espanha, que estará representada em Cuenca somente pelo patrão de Estado, Felipe VI, assim porquê Portugal.

Estão anunciadas várias ausências de presidentes de países sul-americanos, porquê Chile e Peru, que estarão em Lima, México e Brasil, país que na semana seguinte acolherá uma reunião do G20, no Rio de Janeiro, na qual está irá participar o primeiro-ministro português, Luís Montenegro.

A comunidade ibero-americana é composta por 22 países, dos quais três europeus, Portugal, Espanha e Andorra, e 19 latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Cuba e República Dominicana.

A primeira cimeira desta comunidade realizou-se em 1991, em Guadalajara, no México. Os encontros repetiram-se, com periodicidade anual, até 2014. Desde portanto, passaram a ser de dois em dois anos.

Na maior segmento das cimeiras ibero-americanas, Portugal tem estado representado conjuntamente pelos chefes de Estado e do Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa e o anterior primeiro-ministro, António Costa, estiveram juntos nas cimeiras de Cartagena das Índias, na Colômbia, em 2016, de Andorra, em 2021 – adiada um ano devido à pandemia de covid-19 – e de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2023.

Em 2018, na 26.ª Cimeira Ibero-Americana, na cidade histórica de Antiga, na Guatemala, só esteve o Presidente da República.

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12 Novembro 2024

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