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"Mais do que falar de computadores, nós precisamos de falar de aviões"
Paulo Raimundo falava aos jornalistas após uma reunião com o Comité Olímpico de Portugal (COP), em Lisboa, quando foi questionado sobre as audições que vão decorrer hoje no parlamento, à porta fechada, do diretor do SIS e da secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa sobre o “enquadramento legal” da intervenção da “secreta” na recuperação do computador de um ex-adjunto do ministro das Infraestruturas.
“É preciso clarificar até onde é que foi, e se foi ou não foi, uma intervenção para lá do quadro legal que está estabelecido”, disse o dirigente comunista.
No entanto, logo a seguir, acrescentou: “Desculpem a forma mas acho que mais do que estar a falar de computadores, nós precisamos de falar é de aviões”.
Para Paulo Raimundo, “o grande desafio que está colocado não é falar tanto de computadores, que pelos vistos estão aí, mas falar mais de aviões, que pelos vistos querem que deixem de estar aí, a isso é que é preciso dar resposta”.
O líder comunista voltou a criticar a intenção do Governo de privatizar a TAP, insistindo que, apesar de não menosprezar os casos no Governo, mais importante do que nomes de ministros “é a política” do executivo.
Já sobre a saída de Jorge Seguro Sanches da presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito à tutela política da gestão da TAP, Paulo Raimundo respondeu que “se o antigo presidente se demitiu lá terá tido as suas razões para o fazer”.
“A questão de fundo mantém-se como está: o caminho de privatização que se quer impor à TAP, esse crime económico e social, e essa é que é a questão de fundo que é preciso travar, independentemente de quem é o presidente da comissão de inquérito”, vincou.
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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica
11 Maio 2023