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Madeira. IL defende desburocratização dos serviços de esteio aos cidadãos

Madeira. IL defende desburocratização dos serviços de esteio aos cidadãos

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“Proibir que direções governamentais ou do Estado exijam aos cidadãos documentos e informação que já tenham sobre a sua posse” é uma das propostas da IL, revelou a número três da lista dos liberais às eleições antecipadas de 26 de maio, Alícia Teixeira, no âmbito de uma ação de campanha no centro do Funchal.

Segurando um ‘dossier’ cheio de papéis, com o título “Complifica” escrito na capa, Alícia Teixeira explicou que tal representa a “catrefada de documentos que se pedem sem nexo nenhum” aos cidadãos da região, referindo que a IL já apresentou quatro propostas na Assembleia Legislativa da Madeira, “que não subiram ainda a plenário exatamente por uma questão de burocracia”.

Perante os olhares curiosos dos turistas estrangeiros, a caravana da IL, com cerca de uma dezena de apoiantes e militantes, começou a sua ação de campanha junto ao Mercado dos Lavradores, fazendo-se notar com bandeiras e ‘t-shirts’ azuis com o símbolo do partido estampado, entregando folhetos ilustrados com banda desenhada de apelo ao voto, canetas e sacos de pano.

Na ação de contacto com a população, sobretudo entre quem estava sentado nas esplanadas, esteve o cabeça de lista da IL, Nuno Morna, que recebeu vozes de protesto e reclamação por uma mudança no Governo Regional da Madeira e palavras de apoio à sua candidatura: “Oxalá que vocês tenham sorte”.

“Mas sabe que a sorte precisa da sua ajuda”, respondeu o candidato.

A IL arrancou também gargalhadas de quem viu o seu rosto refletido no espelho que o partido tem utilizado para perguntar: “Sabes quem é a única pessoa capaz de mudar a Madeira?”.

“Incute-se o medo de que a Iniciativa Liberal não é a favor dos pobres, pelo contrário, nós sabemos que qualquer um de nós em algum momento da sua vida vai precisar de apoios sociais e aquilo que nós queremos é que as pessoas precisem o menos possível de apoios sociais, portanto, nós estamos a favor de todos”, afirmou Alícia Teixeira.

Quanto à necessidade de desburocratização, a número três da lista dos liberais indicou que, em média, quando se vai pedir um apoio ou para habitação ou para a Segurança Social, são pedidos “entre 12 a 17 documentos diferentes”, criticando que se peçam dados que os serviços já dispõem sobre os cidadãos.

Sobre se o pedido desses dados pretende evitar irregularidades, a candidata da IL afirmou: “Quando temos um Governo [PSD/CDS-PP] que não aceita um portal da transparência, que não aceita tudo direitinho, mas depois pede uma catrefada de documentos às pessoas, ficamos na incerteza de quem é que está a ser o fraudulento cá, se é o Governo ou se é má-fé por segmento do Governo em relação às pessoas”.

As legislativas da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses posteriormente as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de prevaricação.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um contrato de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um procuração cada.

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“}]]Natividade : Notícias ao Minuto – Politica  

17 Maio 2024

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