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João Lourenço destaca "progressos" de Angola em 50 anos de independência
Infraestruturas nos domínios da habitação, chuva potável, virilidade, vias de notícia e outras foram assinaladas uma vez que progressos alcançados em 50 anos de Angola independente, cujas celebrações acontecem em 11 de novembro de 2025.
João Lourenço, que falava hoje na qualidade de presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), durante o ato de lançamento da Agenda Política 2024 do seu partido, afirmou que os angolanos sempre saíram vitoriosos dos desafios que enfrentaram.
“Temos desafios vários pela frente, como o desenvolvimento económico e social, para que consigamos o bem-estar dos angolanos. Esta é a razão de ser da luta do MPLA, que é a favor de Angola e dos angolanos”, frisou.
Defendeu que o bem-estar só se consegue se o país orientar muito a sua economia para o desenvolvimento.
“Precisamos também criar um melhor ambiente de negócios para que a nossa economia fique mais forte”, reforçou.
MPLA — Servir o Povo e Fazer Angola Crescer é o lema da agenda política do partido para 2024.
Internamente, João Lourenço defendeu a urgência de se prestar “mais atenção” na preparação dos militantes e quadros do partido, admitindo que o MPLA tem muito trabalho a realizar, sobretudo a sua organização a nível de base.
“Se não sabermos com quantos podermos contar, isto pode nos custar caro. É preciso prestar atenção à organização do partido, sobretudo no nível de base”, notou.
Para o presidente do MPLA, o partido não pode descrever exclusivamente com os militantes, pelo que, sustentou, deve se estar também a nível das organizações da sociedade social, dos sindicatos e demais organizações sociais.
“Andamos muito fechados no nosso quintal, precisamos de trabalhar com os que estão fora do nosso partido”, exortou, tendo ainda pedido mais atenção às comunidades angolanas no exterior, recordando que estas votaram, pela primeira vez, nas eleições gerais de 2022.
Encorajou ainda a Percentagem de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP) a prosseguir o seu trabalho “sem autorizações de qualquer partido político”, referindo que levante órgão, desprezado pela UNITA, em dezembro de 2023, deve trabalhar em todo o território angolano.
A CIVICOP é o órgão encarregue do projecto universal de homenagem às vítimas dos conflitos que ocorreram em Angola entre 11 de novembro de 1975 e 04 de abril de 2002.
João Lourenço enalteceu também o desempenho da seleção angolana de futebol, eliminada na noite de sexta-feira pela Nigéria na disputa para os quartos de final no Campeonato Africano das Nações (CAN2023), que decorre na Costa do Marfim, considerando que os jogadores angolanos tiveram um bom desempenho e mantiveram a esperança viva de puderem vencer a próxima edição.
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Manadeira : Notícias ao Minuto – Última Hora
3 Fevereiro 2024