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Guterres pede tributação da aviação e do transporte marítimo

Guterres pede tributação da aviação e do transporte marítimo

“Os poluidores devem pagar”, disse Guterres no seu exposição de buraco da COP29, que se concentrou em grande segmento nos problemas de financiamento que o mundo em desenvolvimento enfrenta na sua transição dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, quando são também os países pobres que menos contribuem para o aquecimento global.

 

António Guterres, que colocou a crise climática no núcleo das suas preocupações desde o seu primeiro procuração, recorreu mais uma vez à retórica alarmista para sublinhar a urgência de tomar decisões: “Vamos ouvir o tiquetaque do relógio. Estamos em contagem decrescente para limitar o aumento das temperaturas para 1,5 graus e o tempo não está do nosso lado”.

Lembrou que o mundo já atingiu o seu recorde de dia mais quente, também o seu mês mais quente “e este vai ser certamente o ano mais quente”, disse, recorrendo a um interrogatório da Universidade de Oxford e do PNUD (Organização das Nações Unidas).

“Os ricos causam o problema e os pobres pagam o preço mais alto”, sublinhou, referindo-se a um relatório da Oxfam segundo o qual “os bilionários mais ricos emitem mais carbono em uma hora e meia do que uma pessoa média emite em toda a sua vida”.

Guterres recordou também os problemas que os países pobres enfrentam para conceber uma adaptação às energias limpas.

“A diferença entre as necessidades de adaptação e as finanças pode atingir 359 mil milhões em 2030″, e isto significa que os países em desenvolvimento terão de alocar um mínimo de 40 milénio milhões anuais de 2025 com esse objetivo, o que não conseguirão fazer sozinhos. O financiamento climatológico não é filantropia”, frisou.

António Guterres não apontou o dedo a nenhum governo, mas lançou um seta aos países ou políticos que se agarram aos combustíveis fósseis

“A revolução da energia limpa está aqui. Não há nenhum grupo, nenhuma empresa, nenhum governo que a possa travar”, referiu, lembrando que o mundo inteiro está a presenciar a “uma aula magistral de destruição climática. Nenhum país está seguro”, disse.

A 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Clima´ticas (COP29) arrancou na segunda-feira em Baku, no Azerbaijão, e vai discurso até dia 22.

Nem o presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, nem o seu sucessor, o republicano Donald Trump, vão participar na reunião de Baku, ausências a que se juntam as do gerente do Kremlin, Vladimir Putin, do chinês Xi Jinping, e do brasiliano, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Presidente francesismo, Emmanuel Macron, também recusou o invitação muito uma vez que o chanceler teutónico, Olaf Scholz, e a presidente da Percentagem Europeia, Úrsula von der Leyen.

Na segunda-feira, primeiro dia da cimeira do clima, os países adotaram as novas regras da ONU para o duvidoso mercado dos créditos de carbono, um passo fundamental para ajudar os países a executar as obrigações climáticas.

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12 Novembro 2024

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