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Ex-colónias. Da posição de Marcelo à resposta do Governo, o que se disse?

Ex-colónias. Da posição de Marcelo à resposta do Governo, o que se disse?

[[ 18:30 – 27/04/2024

O que dizem os partidos?

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, não esclareceu se concorda ou não com a posição do Presidente da República, mas reconheceu que “há um espaço de cooperação e há uma disponibilidade muito grande desses países para a cooperação em várias áreas, em várias frentes”.

O comunista afirmou ainda, em Peniche, que “há uma história que não pode ser esquecida” e que essa “é uma grande exigência que o povo português e o povo da das ex-colónias têm para com a verdade e para com as gerações futuras”.

Já o candidato às eleições europeias da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, afirmou que se tratavam de declarações “absolutamente inaceitáveis” e alertou que quanto “mais fraco” e menos respeitado for o Presidente da República, mais dificuldade terá em ser fiel do regime.

“Vocês não acham que as apreciações étnicas ou sociológicas de outros titulares de cargos públicos, presentes ou passados, são absolutamente inaceitáveis? Vocês não acham que as tentativas desastradas de fazer uma espécie de reinterpretação criativa da história enfraquece a instituição da Presidência da República, enfraquecem a democracia e fragilizam a liberdade?“, questionou, num jantar comício em Almada, Setúbal, para dizer de imediato que “a resposta é sim”.

Ainda antes das explicações de Marcelo e do esclarecimento do Governo, o líder do Chega, André Ventura, afirmou que apresentará uma moção de censura ao Governo caso Luís Montenegro avance com algum tipo de indemnização às ex-colónias.

“Não sei se as declarações do Presidente foram infelizes ou foram só declarações politicamente infundadas. Mas há uma coisa que eu quero que fique clara no país: no dia em que este Governo português der a compensação que seja, ou a indemnização que seja a um antiga colónia, desonrando brutalmente a nossa História, podem ter a certeza de uma coisa: a moção de censura ao Governo entra nesse dia“, afirmou, no Parlamento, na passada sexta-feira,

Para o líder do Chega, esta possibilidade violaria “brutalmente os deveres que o Governo e o Presidente têm com a sua pátria”.

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28 Abril 2024

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