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EUA voam com ‘drones’ sobre Gaza para ajudar israelitas a libertar reféns
O porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder, indicou que estes voos começaram depois de 07 de outubro, dia em que o braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas lançou um ataque contra Israel.
Ryder acrescentou, em comunicado, que os Estados Unidos também estão a oferecer conselhos a Israel sobre a libertação de reféns.
A declaração coincide com o primeiro dia de uma nova visita a Israel do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que realiza mais uma viagem ao Médio Oriente para sublinhar o apoio de Washington à ofensiva israelita contra o Hamas, mas também a necessidade de minimizar as baixas civis.
Blinken reconheceu o direito de Israel de se defender, mas sublinhou a importância de fazer todo o possível para proteger os civis “que são apanhados no fogo cruzado criado pelo Hamas”.
“Pensamos a cada momento nos nossos reféns. Tantos israelitas, americanos e outros cidadãos. Estamos determinados a fazer todo o possível para os trazer de volta em segurança”, garantiu o chefe da diplomacia norte-americana, numa reunião com o Presidente israelita Isaac Herzog, de acordo com uma declaração da presidência daquele país.
A 07 de outubro, o Hamas — classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 28.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 9.200 mortos, entre os quais 3.826 crianças, segundo um relatório do Ministério da Saúde local.
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Fonte : Notícias ao Minuto – Última Hora
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4 Novembro 2023