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Entre 50% e 100% aderiram à greve dos enfermeiros no privado

Entre 50% e 100% aderiram à greve dos enfermeiros no privado

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“As adesões excederam as expectativas, porque em serviços, lugares e instituições que não prevíamos adesão, houve uma adesão a 100%, nomeadamente aqui na CUF do Porto, tivemos uma adesão global de 55%, bloco na ordem dos 50%, em Coimbra na CUF Coimbra adesão de 100%, [Hospital da] Luz Coimbra tivemos uma adesão de 100%”, disse à Lusa o dirigente sindical.

Rui Marroni, que esteve hoje junto ao Hospital CUF do Porto numa concentração de enfermeiros, disse ainda que ainda não tem números finais relativamente à paralisação de hoje e de terça-feira.

Questionado acerca do transmitido da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) emitido na terça-feira, o sindicalista reiterou a “disponibilidade negocial” apesar de proferir que a APHP não deu “continuidade ao processo negocial a partir de janeiro deste ano”.

Na terça-feira, a APHP adiantou em transmitido que chegou a contrato com cinco sindicatos de enfermeiros, tendo o SEP interrompido “inesperadamente as negociações” e convocado uma novidade greve”.

Sublinhando que conduz todas as negociações laborais com “abertura e disponibilidade”, a associação afirma que “os aumentos atribuídos este ano traduzem e confirmam” a atitude de reverência pelos enfermeiros e outros profissionais, estranhando por isso os motivos para a paralisação convocada.

Adianta que no contrato conseguido com os cinco sindicatos foi atualizada a tábua salarial de 2022 com “aumentos bastante expressivos”, entre os 7,8% e os 15,7%, e acrescenta que o subvenção de alimento passou para 6,10 euros.

À Lusa, Rui Marroni criticou hoje a associação do setor, falando em “má-fé” e que o contrato foi feito com “sindicatos que ninguém conhece”.

“Se não houver convocatória para nenhuma reunião, nós vamos ter que reunir com os enfermeiros e decidir formas de luta, naturalmente que pode passar por novas greves”, referiu.

Quanto a uma data para uma futura greve, estimou que “certamente será próxima”.

“Será nos próximos tempos porque não podemos estar a deixar que estas situações se arrastem indefinidamente”, considerou.

Os enfermeiros exigem a revisão do seu Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) tendo por base a proposta com eles construída e apresentada pelo SEP.

Leia Também: Enfermeiros do privado exigem em protesto melhores condições de trabalho

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10 Julho 2024

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