Última Hora

Dezassete suspendem presidência em autarquias com vista ao Parlamento
O PSD tem o maior número de candidatos presidentes de câmaras, embora nem todos em lugares considerados elegíveis: três deles no região de Aveiro — Santa Maria da Feira, Ovar e Vagos –, em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar (região de Vila Real), Sernancelhe e Vouzela (Viseu), Bragança e Moncorvo (Bragança), Fronteira (Portalegre) e Câmara de Lobos (Madeira).
Suspenderam funções por integrarem listas do PS às legislativas os presidentes das Câmaras de Vendas Novas, Nazaré, Cinfães, Macedo de Cavaleiros e Arruda dos Vinhos e, por ser candidato pelo Juntos Pelo Povo (JPP), o presidente da Câmara de Santa Cruz (Madeira), Filipe Sousa.
À exceção do presidente de Macedo de Cavaleiros, o socialista Benjamim Rodrigues, todos estes presidentes estavam a meio do terceiro procuração seguido e, portanto, impedidos de se recandidatarem outra vez ao mesmo função na mesma autonomia.
A coligação Associação Democrática (AD) aposta em alguns autarcas que são candidatos experientes, desde logo Emídio Sousa, três mandatos com maioria absoluta na Câmara de Santa Maria da Feira, e que encabeça a lista por Aveiro, região onde o PSD em 2022 elegeu sete deputados.
Em Aveiro, a AD apresenta em quarto lugar Salvador Malheiro, ex-vice-presidente do PSD de Rui Rio e presidente da Câmara de Ovar, e em segundo Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos.
O até agora presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, é o primeiro da lista da AD por nascente região, na qual tem uma vez que “número dois” Nuno Gonçalves, que suspendeu o função uma vez que presidente de Torre de Moncorvo.
Nas últimas legislativas, em 2022, o PSD unicamente elegeu um dos três deputados por Bragança, mas nas eleições anteriores tinha conseguido optar dois.
Em Viseu, os até agora presidentes das câmaras de Sernancelhe, Carlos Silva Santiago, e de Vouzela, Rui Ladeira, ocupam o quarto e o quinto lugar, respetivamente, na lista da AD, num região em que o PSD elegeu quatro deputados em 2022.
Em Vila Real, onde o PSD elegeu dois deputados nas últimas legislativas, há mais dois presidentes em final de procuração que concorrem pela AD, designadamente Amílcar Almeida, que suspendeu o procuração na Câmara de Valpaços para ser o primeiro da lista, assim uma vez que Alberto Machado, que deixa a presidência da Câmara de Vila Pouca de Aguiar para ser o segundo.
Em Forte Branco, Ricardo Aires suspendeu o função de presidente de Vila de Rei para ser o terceiro na lista da AD, num região onde unicamente um deputado social-democrata foi eleito em 2022.
A AD escolheu o presidente da Câmara de Fronteira, o jurisperito Rogério Silva (PSD), para liderar a lista de Portalegre, o região que elege menos deputados, unicamente dois, que em 2022 foram ambos do PS.
Na Madeira, há mais um autarca presidente a encabeçar uma lista da AD: é Pedro Coelho, até agora presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, desde 2013 sempre com maioria absoluta.
O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados e na legislatura agora interrompida o PSD tinha três e o PS os outros três.
O até agora presidente da Câmara de Vendas Novas, Luís Dias, encabeça a lista dos socialistas por Évora, onde o PS elegeu dois deputados nas últimas legislativas.
Walter Chicharro, o socialista que presidia à Nazaré, interrompeu o procuração para ser o terceiro na lista do PS por Leiria, onde em 2022 foram eleitos cinco deputados pelo partido.
Em Cinfães, Armando Mouriscos suspendeu o procuração uma vez que presidente para ser o quinto candidato na lista socialista a Viseu, um região onde o PS elegeu quatro deputados em 2022, o que levou o próprio candidato a considerar que dificilmente será eleito.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, a meio do segundo procuração, é o número dois do PS por Bragança e, se as eleições correrem uma vez que em 2022, será o último socialista a ser eleito por nascente região.
Já o presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos, André Rijo, é o 15.º a Lisboa pela lista do PS, que em 2022 elegeu 21 deputados neste círculo.
Além de presidentes também integram as listas vereadores ou autarcas com outros cargos nas câmaras, uma vez que o dirigente social-democrata Miguel Pinto Luz, que teve de suspender o procuração uma vez que vice-presidente de Cascais por fazer segmento da lista da AD por Faro.
O tirocínio do procuração de deputado à Parlamento da República é incompatível com o função de presidente e de vice-presidente de Câmara Municipal, pelo que a lei obriga à suspensão dos mandatos dos presidentes e vice-presidentes de Câmara para serem candidatos, embora a suspensão permita o volta ao função posteriormente as eleições, caso não sejam eleitos, por exemplo.
Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março e a campanha eleitoral vai percurso entre 25 de fevereiro e 8 de março.
Leia Também: Nuno Melo confiante numa vitória “robusta” da coligação nos Açores
Nascente : Notícias ao Minuto – Última Hora
1 Fevereiro 2024