Política

Das ausências às "divergências". Uma vez que foi a 1.ª ronda negocial do OE2025

Das ausências às "divergências". Uma vez que foi a 1.ª ronda negocial do OE2025

[[ 19:13 – 19/07/2024

Já o Chega afirmou que “não está nestas negociações apenas para fazer corpo presente ou fingir que negoceia”, nem para fazer “birras por estar, ou não, o primeiro-ministro”. Pela voz do seu líder, André Ventura, o partido saudou a “atitude positiva” do Governo, porém.

A Iniciativa Liberal, por sua vez, partilhou uma “boa notícia”, revelando ter visto uma “porta entreaberta” do Governo para “facilitar a vida” aos trabalhadores por conta própria. Sobre o seu sentido de voto face ao OE2025, o líder liberal, Rui Rocha, afirmou, no entanto, que “tudo está em aberto”. Pediu, ainda, que não se deve “desvirtuar completamente” a proposta para ceder a “visões que atrasam o país e que prejudicam as pessoas”

No que toca à Esquerda parlamentar, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, acusou o Executivo de governar “dentro do seu afunilamento ideológico e de deixar apenas uma “pequena margem” para as negociações.

O Partido Comunista Português (PCP), por sua vez, foi mais assertivo, assegurando que se opõe “frontalmente” aos “pressupostos” sobre os quais será elaborado o OE2025Depois da reunião mais curta do dia, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse que “não valia a pena perder tempo”, rejeitando “com toda a franqueza” a proposta do Governo.

Na mesma onda esteve o líder do Livre, Rui Tavares, que admitiu que o partido tem uma visão “diametralmente oposta” à do Governo, prometendo apoiar a proposta do Executivo apenas se se basear num programa “verdadeiramente social e ecológico”.

Já a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, afirmou que “há divergências” com o Governo, o que não a impede de estar “disponível para não deitar toalha ao chão”.

O Orçamento do Estado para 2025 tem de ser entregue no parlamento até 10 de outubro e os 80 deputados que suportam o executivo minoritário PSD/CDS-PP não são suficientes para a sua aprovação, sendo necessária ou a abstenção do PS (78 deputados) ou o voto favorável da bancada do Chega (50 parlamentares).

Leia Também: Marcelo tem “expectativas moderadas, mas positivas” para OE2025

“]]Manancial : Notícias ao Minuto – Politica  

19 Julho 2024

Comments are closed.