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Climáximo diz que cimeira da COP29 é “uma fraude”
“Nenhuma solução virá destas conferências, que são desenhadas para falhar: todos os anos os líderes globais sentam-se à mesa de negociações com milhares de lobistas dos combustíveis fósseis para decidirem como é que vão continuar a expandir a queima de petróleo, gás e carvão e a enriquecer à custa da devastação do mundo inteiro”, considera o Climáximo, em transmitido.
Na nota hoje divulgada, a porta-voz do movimento Inês Teles diz que oriente é mais um incidente “na telenovela do colapso civilizacional”, que contou nas últimas semanas com um Orçamento do Estado que “praticamente ignora a crise climática” e com a eleição de “um negacionista climático nos EUA”.
“Quando ponderamos as opções que o sistema vigente nos apresenta — apontar para o inferno ou para um inferno ainda pior — parece que não há forma de escapar à catástrofe”, acrescenta.
O coletivo ambientalista lembra que é verosímil “riscar planos alternativos, dando uma vez que exemplo iniciativas uma vez que a anti-COP, que aconteceu entre 04 a 09 de novembro, no México, e onde o Climáximo marcou presença, juntamente com 250 ativistas de todos os continentes.
“Após vários dias de trabalhos, a declaração final do evento afirma a ‘unidade’ dos povos de todo o mundo para travar a guerra que os Governos e as empresas declararam aos povos e ao planeta, reafirmando articulações entre o movimento por justiça climática, indígena, campesino, migrante, e de libertação nacional e anti-colonial”, insiste o movimento.
O Climáximo apela ainda a que a sociedade “pare de aceitar a destruição em curso”, juntando-se à sintoma e ação Parar Enquanto Podemos, agendada para Lisboa no dia 23 de novembro. O protesto partirá da Rossio Paiva Couceiro, e irá concentrar-se na Rossio do Chile.
A cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP29) arranca hoje, em Baku, no Azerbaijão. Os trabalhos decorrem até dia 22 e a iniciativa é considerada crucial para serem alcançados compromissos de redução de emissões até 2030 e para aumentar o financiamento climatológico.
A COP29 realiza-se numa profundeza em que as recentes tempestades que provocaram mais de duas centenas de mortos em Espanha são exemplo de agravamento de fenómenos clima´ticos e meteorológicos extremos que justificam a urgência de açodar políticas que travem o aquecimento global.
O último relatório das Nações Unidas sobre emissões de gases com efeito de estufa (UN Emissions Gap Report 2024) prevê um aquecimento global de 3,1 graus celsius (°C) até ao final do século, caso se mantenham as políticas atuais e os governos não assumam compromissos mais ambiciosos de redução de emissões.
Na agenda estarão em destaque pontos uma vez que a Novidade Meta Coletiva Quantificada (NCQG, na {sigla} em inglês), depois de em 2015, na COP 21 em Paris, os governos terem estabelecido uma verba de 100 milénio milhões de dólares por ano. O ano pretérito, na COP28, no Dubai, foi adotada uma decisão para iniciar oriente ano, em Baku, negociações para saber verbas mais ambiciosas para a mitigação dos impactos das alterações climáticas.
Em cima da mesa estará também o balanço global dos progressos desde o Conformidade de Paris sobre redução de emissões, conseguido na COP21, esperando-se que de Baku saiam decisões que garantam a emprego dos resultados deste primeiro balanço e que todos os países apresentem os seus planos.
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11 Novembro 2024