Politica

Chega acusa PSD de se render ao socialismo e ser "frouxo e fofinho"

Chega acusa PSD de se render ao socialismo e ser "frouxo e fofinho"

No encerramento do debate parlamentar da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega, o deputado voltou a enumerar os argumentos que motivaram esta iniciativa, que acabou rejeitada, tendo contado com os votos favoráveis apenas de Chega e da IL, a abstenção do PSD e o voto contra de PS, PCP, BE, PAN e Livre.

Pedro Pinto defendeu que « este Governo não serve a Portugal », tem « défice de credibilidade » e está « aos farrapos ».

« Se alguém tinha dúvidas, no final deste debate ficaram esclarecidas. O Chega é a única oposição ao Governo socialista », afirmou, defendendo que o seu partido constitui « a solução para Portugal ».

« Os portugueses sabem de que lado está o Chega. Somos a voz dos portugueses comuns, que querem uma mudança », apontou, considerando que hoje seria « um dia lindo » para censurar o Governo.

O líder parlamentar do Chega questionou « onde anda o PPD de Sá Carneiro » e considerou que « desapareceu por completo, rendeu-se ao socialismo ».

Apontando que « na política não há meios, ou sim, ou não », criticou a abstenção dos deputados sociais-democratas, sustentando que representa « cumplicidade com as políticas socialistas e António Costa ».

« O PSD é o partido dos três F: frouxo, fraquinho e fofinho », disse Pedro Pinto.

No final do debate sobre a moção de censura, intitulada « Por um país decente e justo, pelo fim do pior Governo de sempre », o adjunto da Direção Nacional do Chega sustentou que esta maioria absoluta está « caduca e sem rumo » e afirmou que poderia estar « horas e horas a ler as trapalhadas deste executivo ».

« Este é o pior Governo da história do Portugal democrático », considerou, repetindo a ideia deixada pelo presidente do partido na abertura do debate de mais de três horas, que decorreu na Assembleia da República.

Na sua intervenção, Pedro Pinto deixou críticas à atuação do Governo em várias áreas.

Na educação, apontou que os professores « continuam sem receber aquilo a que têm direito » e que a profissão « não é atrativa » e, quanto à justiça, considerou que está « a bater no fundo » e acusou o Governo de « inércia para resolver os problemas ».

No que toca à segurança, alegou que o Governo « normalizou agressões às forças de segurança » e « está a falhar na proteção aos portugueses, porque os polícias não têm meios e a profissão não é atrativa ».

« Na economia e finanças, cofres cheios e povo na miséria », lamentou, defendendo que « apoiar as populações é dar salários dignos e pensões dignas » às pessoas e que é preciso « criar condições para manter os jovens cá ».

O deputado rejeitou ainda as críticas do líder parlamentar do PS, defendendo que os deputados do Chega têm « tenta legitimidade » como os socialistas porque foram eleitos pelos portugueses, e pediu respeito.

Esta foi a segunda moção do Chega ao XXIII Governo Constitucional e a terceira ao Governo de maioria absoluta liderada por António Costa.

[Notícia atualizada às 19h34]

Leia Também: Chumbada moção de censura do Chega com abstenção do PSD e IL a favor

Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

19 septembre 2023

Comments are closed.