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Cargos da ex-CEO? "Evidência da total incompetência de Pedro Nuno Santos"
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, comentou, esta sexta-feira, a notícia de que o Governo terá autorizado a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, a acumular cargos.
“Os portugueses encararão esta situação com cada vez menos espanto, porque tudo aquilo que é dito, depois é descoberto que afinal é ao contrário. Afinal a indemnização era conhecida, afinal a indemnização tinha sido aprovada quando foi do outro membro da gestão da TAP. Agora ninguém sabia dos contratos, depois sabe. Aquilo que temos perante os nossos olhos é a evidência da total incompetência da gestão socialista – e é justo dizê-lo – da incompetência de Pedro Nuno Santos na gestão da TAP”, referiu aos jornalistas em Bragança.
O líder da IL considerou ainda que Pedro Nuno Santos, então ministro das Infraestruturas e da Habitação e responsável pelo dossier foi “absolutamente incompetente para gerir a TAP”.
“Até seria injusto dizer que geriu a TAP como uma mercearia porque conheço muitas mercearias bem geridas”, afirmou, defendendo que Pedro Nuno não tinha capacidade para liderar o país. “Alguém que tem esta falta de competência, de diligência na gestão de um ativo tão importante que foi nacionalizado por decisão unilateral do Partido Socialista – como é que alguém nestas condições pode sequer aspirar a ser primeiro-ministro de Portugal?”
Saída de Carla Castro
Ainda questionado sobre o anúncio da desfiliação de Carla Castro do partido, anunciada na quarta-feira, Rui Rocha disse apenas: “Há um mês, Carla Castro manifestou disponibilidade para integrar as listas da IL. Depois, perante um convite concreto para uma posição entre o 5.º e o 7.º lugar decide recusar”, contou, referindo que lamentava a situação.
Sem mais pormenores, o liberal afirmou que estava focado até às legislativas em trazer soluções para o país. “Não altero essa visão que tenho de que podemos ser um país muito melhor. O meu compromisso neste momento é com os portugueses”, explicou.
No anúncio da sua saída, Carla Castro referiu que “refletiu e ponderou”, chegando à conclusão de que iria cumprir o seu mandato até ao fim, desfiliando-se assim após as legislativas. “Considero que esta é a altura certa, antes do início da campanha eleitoral e com as listas fechadas, evitando distorções ou distrações mediáticas”, explicou. “A minha decisão de deixar o partido prende-se exclusivamente com a minha visão do que é um partido liberal, do que entendo que o país precisa e no que me revejo”, acrescentou.
[Notícia atualizada às 11h06]
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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica
19 Janeiro 2024