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BE/Madeira reitera resguardo de eleições antecipadas em encontro com Marcelo
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“Entendemos que deve haver uma clarificação, iniciar um novo parlamento de onde emane um novo Governo [Regional]. Só assim teríamos relegitimado o poder na Câmara Legislativa e o poder do Governo Regional da Madeira”, afirmou, à saída do encontro no Palácio de Belém.
O deputado único do BE no parlamento regional, escoltado pela deputada pátrio do partido Marisa Matias, realçou que “há um recandidato às próximas eleições que é suspeito de vários crimes graves”, o que “tem alguma gravidade” para o partido.
“Naturalmente que, se a opção do senhor Presidente da República for convocar eleições, o povo madeirense terá oportunidade de se pronunciar sobre tudo isso”, sublinhou.
Roberto Almada lamentou ainda que o ainda presidente do Governo Regional madeirense e provável candidato, Miguel Albuquerque, “tenha aberto a porta à extrema-direita”, ao considerar que não existem linhas vermelhas com o Chega.
“Nós consideramos que isso iria ser um risco muito grande para a democracia, para a autonomia da Madeira, para a Madeira e para os madeirenses, mas cá está o BE para lutar politicamente contra as ideias de direita. Esse debate far-se-á e o BE fará esse combate”, afirmou.
O Presidente da República ouve hoje os partidos com assento parlamentar na Madeira perante a possibilidade de dissolver a Câmara Legislativa, na sequência da crise política provocada pela deposição de Miguel Albuquerque do incumbência de presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), em janeiro, depois ser constituído arguido numa investigação judicial sobre suspeitas de prevaricação no arquipélago.
Além de ouvir os nove partidos representados – PSD, CDS-PP, PS, JPP, Chega, CDU, IL, PAN (que tem um conciliação de incidência parlamentar com o PSD) e BE –, Marcelo Rebelo de Sousa vai reunir o Recomendação de Estado, o órgão político de consulta do patrão de Estado.
As audiências do Presidente da República com os partidos com assento parlamentar decorrem desde as 10:00 de hoje por ordem crescente de representação: começou com o BE, às 10:00, seguindo-se o PAN, a IL, o PCP, o CDS-PP e o Chega.
Da segmento da tarde, o patrão de Estado ouve o JPP, o PS e o PSD.
Às 18:00 realiza-se a reunião do Recomendação de Estado, órgão de consulta do Presidente, no qual se deverá calcular o cenário de rescisão da Câmara Legislativa Regional da Madeira e convocação de eleições antecipadas.
Marcelo Rebelo de Sousa pode convocar eleições antecipadas ou manter o atual Governo Regional — em gestão – com base na maioria parlamentar formada por PSD e CDS-PP em coligação, com escora do PAN.
O patrão de Estado recuperou o poder de dissolver o parlamento do arquipélago esta semana, passados seis meses desde a realização de eleições regionais na Madeira, em 24 de setembro de 2023.
Caso Marcelo Rebelo de Sousa opte pela não rescisão do parlamento regional, o representante da República, Ireneu Barreto, irá nomear “o presidente e demais membros de um novo Governo Regional”.
Na segunda-feira, Miguel Albuquerque defendeu que não há justificação para legislativas antecipadas na Madeira e anunciou estar em período final uma negociação para certificar ao Presidente da República que se mantém a maioria PSD/CDS-PP com o escora parlamentar do PAN.
No mesmo dia, a deputada única do PAN, Mónica Freitas, recusou possuir qualquer conciliação formal com o PSD, mas admitiu estar disponível para viabilizar o Programa do Governo Regional e o Orçamento da região caso não haja eleições. Anteriormente, o partido tinha dito que unicamente manteria o entendimento se Albuquerque saísse da presidência do executivo.
A oposição madeirense tem defendido a realização de eleições.
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“}]]Nascente : Notícias ao Minuto – Politica
27 Março 2024