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‘Adiós, adiós’. Para o ano há mais… As notas do Arouca-FC Porto

‘Adiós, adiós’. Para o ano há mais… As notas do Arouca-FC Porto

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O FC Porto perdeu cinco pontos nas últimas duas jornadas, 18 pontos desde que o campeonato teve início e a hecatombe pontual vem sendo acompanhada de uma montanha russa de exibições pífias e parcas em momentos de grande deslumbramento.

A derrota por 3-2 na Serra da Freita, diante do Arouca, foi a gota de água num campeonato a que os dragões, ainda em fevereiro, já estão a sete pontos dos dois principais rivais. Correr atrás de um, a esta distância, já é difícil, a dois já significa subir o Evereste.

E o pior de tudo, o leão tem menos um jogo e ganhando o encontro em atraso, em Famalicão, o calabouço de distância pontual sobe para 10. Tanta montanha e um grau de dificuldade que para este FC Porto para aparece  impossível de escalar. Pepe, no final do encontro, também não escondeu que o título virou uma miragem. Dentro e fora do mundo azul e branco, ninguém esconde que os tempos atuais são de dificuldade extrema. A Champions e a Taça de Portugal podem bem representar uma tábua de salvação numa época que se vê acinzentada e de finais complicados. 

À margem de tudo isto esteve um super Arouca, altamente revigorado desde que Daniel Sousa assumiu o comando técnico. Quarta vitória consecutiva no campeonato, manutenção praticamente encarrilada e logo com o primeiro triunfo em casa, na sua história, contra o FC Porto. Uma página dourada, escrita em bom castelhano, com os remates de Mujica, de Cristo González, de grande penalidade, e de Jason, já na etapa complementar. Os dragões ainda marcaram por Evanilson, de castigo máximo, e por Francisco Conceição, num encontrado também pautado pela expulsão de Fábio Cardoso.

Vamos então às notas de destaque desta partida:

Figura

Exibição colossal de Cristo González. Um golo, uma assistência e uma mão cheia de futebol. Foi um poço de problemas para Pepe e Fábio Cardoso e desfez em ‘puré’ o eixo-defensivo azul e branco.

Surpresa

Rafa Mujica quebrou o nulo logo aos 37 segundos e voltou estar perto de marcar em mais um par de ocasiões. O espanhol foi uma força endiabrada e um dos homens do Arouca que mais duelos ganhou perante o opositor.

Desilusão

João Mário saiu aos 68 minutos e carburou uma exibição desastrosa na Serra da Freita. Mujica desfez o corpo do lateral direito em ‘água’ e o luso foi quase sempre um alvo de fácil ultrapassagem. Também a atacar pouco se viu do português.

Treinadores

Daniel Sousa ergueu este Arouca e colocou a equipa da Serra Freita num patamar bem mais musculado. A circulação de bola é mais rápida e precisa, o número de oportunidades subiu consideravelmente desde a sua chegada, como também o valor de múltiplos jogadores foi potenciado ao quadrado.

Sérgio Conceição não teve uma noite para mais tarde recordar. A derrota do FC Porto deixa o dragão praticamente fora da corrida ao título. Os azuis e brancos entraram permissivos e na zona mais recuada abriram crateras gigantescas. Na etapa complementar, e apesar do bom início, os azuis e brancos voltaram a cometer os mesmos erros. A entrada de Taremi, se calhar já com a cabeça em Milão, de nada serviu (apenas três toques na bola, após entrar aos 68 minutos).

Árbitro da partida

Nuno Almeida esteve bem nos lances capitais do encontro, porém nem sempre acertado no critério disciplinar.

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“}]]Manancial : Notícias ao Minuto – Desporto  

13 Fevereiro 2024

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