Política

Açores. Menos inscritos para voto antecipado em mobilidade do que em 2020

Açores. Menos inscritos para voto antecipado em mobilidade do que em 2020

De concordância com o diretor regional da Organização, Planeamento e Ocupação Público dos Açores, Délio Borges, “inscreveram-se 3.528 eleitores”, sendo Lisboa (948), Ponta Delgada (560), Porto (293), Enseada do Heroísmo (289) e Coimbra (136) os cinco locais mais requisitados.

“Nas eleições de 2020, na modalidade de voto antecipado em mobilidade, inscreveram-se 3.541 cidadãos, tendo votado e exercido o seu voto 3.079, não tendo comparecido 462”, esclareceu Délio Borges.

À dependência Lusa, o diretor regional assumiu que esperava mais inscritos, mas lembrou que esta modalidade é recente.

“Começou em 2020 [no caso das eleições regionais dos Açores], pelo que não conseguimos perceber uma tendência clara no uso deste instrumento”, declarou.

No próximo domingo, dia 28, estes eleitores devem dirigir-se à mesa de voto por si escolhida.

No território continental, há 18 mesas de voto, uma em cada câmara municipal da sede de região, enquanto na Região Autónoma dos Açores vão estar disponíveis 19 mesas, uma por cada concelho, na respetiva câmara municipal.

Na Região Autónoma da Madeira, são duas as mesas de voto, nas câmaras municipais do Funchal e do Porto Santo.

Para treinar o recta de voto, o sufragista deve “identificar-se, de preferência através do cartão de cidadão ou do bilhete de identidade, e indicar o círculo eleitoral e a freguesia onde está recenseado”, explicou o diretor regional, acrescentando que, “depois de votar, é-lhe entregue um documento comprovativo”.

O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para 04 de fevereiro depois o chumbo do Orçamento para leste ano. Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Selecção 21 (MPT/Confederação), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados depois assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no totalidade, 28 mandatos.

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Natividade : Notícias ao Minuto – Politica  

26 Janeiro 2024

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