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Boeing escapa a processo social nos EUA com negócio em queda do MAX8

Boeing escapa a processo social nos EUA com negócio em queda do MAX8

Três fontes envolvidas indicaram à AFP que tinha sido apanhado um negócio extrajudicial sem mais detalhes.

 

O processo deveria iniciar na manhã de terça-feira, com jurados, em Chicago.

Deveria examinar seis queixas, mas todas acabaram por redundar em acordos.

Uma manadeira judicial avançou que a audiência vai ser mantida, no mínimo para informar o juiz federalista Jorge Alonso dos acordos alcançados. De facto, pertence ao magistrado concordar ou rejeitar os acordos.

O avião em desculpa, fornecido em outubro de 2018, caiu no sudeste na capital etíope seis minutos depois da descolagem.

Vários outros processos têm sido anulados em resultado de acordos alcançados, segundo um documento judicial de junho de 2023.

Aí se detalha que foram apresentadas queixas por familiares das 155 vítimas, entre abril de 2019 e março de 2021, por morte injustificada e negligência, entre outros.

Em 22 de outubro, ainda restavam “30 queixas abertas relativas a 29 pessoas falecidas”, avançou outra manadeira conhecedora.

As queixas foram repartidas em grupos com uma data de início do julgamento para cada um, se não houver negócio até lá. O próximo está previsto para 07 de abril de 2025.

A Boeing “aceitou publicamente e nos casos civis a responsabilidade pelas quedas do MAX”, realçou um dos seus advogados durante uma audiência em outubro.  

Em desculpa está um programa informático responsabilizado pelo acidente da Ethiopian e por outro, também de um 737 MAX 8, da indonésia Lion Air, fornecido em julho de 2018, que caiu no mar em 29 de outubro de 2018 uma dezena de minutos depois de ter levantado voo de Jacarta, causando a morte a 189 pessoas.

Os voos comerciais deste aparelho tinham começado em maio de 2017. Depois dos acidentes, todos os 737 MAX ficaram no solo durante mais de 20 meses.

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12 Novembro 2024

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