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“400 vídeos”. Líder anticorrupção guineense apanhado em escândalo sexual
A Guiné Equatorial está a ser partida por um escândalo sexual, que envolve não só o diretor da Filial de Investigação Financeira deste país africano, uma vez que várias mulheres casadas com governantes e autoridades locais.
De combinação com a BBC, em desculpa está a divulgação, nas redes sociais, de “mais de 400 vídeos íntimos” que envolvem Baltasar Ebang Engonga, de 45 anos, publicado por ‘Belo’.
As imagens terão sido feitas no próprio gabinete de Baltasar, em Malabo. Nelas vê-se o responsável a ter relações sexuais com várias mulheres, entre as quais a esposa do director da polícia sítio, assim uma vez que as esposas de 20 governantes e até uma cunhada.
O vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, já reagiu ao caso, descrevendo-o uma vez que uma “violação do código de conduta e da moralidade pública”.
Além de distanciar Baltasar do missão de diretor, determinou que o regulador das telecomunicações do país diminuísse o alcance dos vídeos íntimos que, entretanto, se tornaram virais a partir do Whatsapp. Já os jornais locais, estão proibidos de falar sobre o matéria.
Baltasar, que é casado, iniciou-se na política em 1998, quando foi ministro da Instrução. A partir daí assumiu vários cargos públicos.
Quando os vídeos foram divulgados, o responsável pela escritório anticorrupção já estava suspenso, em Malabo, por suspeitas de ramal de fundos públicos.
Recorde-se que a Guiné Equatorial é governada desde 1979 pelo mesmo presidente, Teodoro Obiang Nguema, pai do vice-presidente.
A governação de Obiang tem sido, ao longo dos anos, criticada pelo histórico de violações dos direitos humanos, que incluem tortura e assassinatos.
A maioria dos seus 1,7 milhões de habitantes vivem na pobreza, existindo uma pequena escol extremamente rica no país.
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11 Novembro 2024