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Polícia protege árbitro e Luís Castro ‘perde a cabeça’: "Sou assassino?"

Polícia protege árbitro e Luís Castro ‘perde a cabeça’: "Sou assassino?"

O Botafogo saiu, ao final da noite de sábado, derrotado da receção ao Flamengo, por 0-1, numa partida ‘escaldante’ em que terminou reduzido a oito unidades, fruto dos cartões vermelhos exibidos a Tiquinho Soares, Marçal e Joel Carli.

Após o apito final, o treinador português Luís Castro dirigiu-se à sala de imprensa do Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro, onde se mostrou exaltado para com o facto de a polícia ter mesmo entrado em campo para proteger o árbitro, Tarcizo Pinheiro Caetano.

“Assistimos a jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Respondam-me. O Flamengo e o Botafogo estavam a ser vistos na Europa, e que imagem estávamos a ver?”, começou por dizer, em declarações reproduzidas pelo portal brasileiro Globoesporte.

“Polícia de choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer o meu trabalho, mas como é que um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir?”, prosseguiu.

“Mesmo que o vá insultar, há justiça desportiva para isso. Não é espaço para a polícia. É uma vergonha o que aconteceu. A CBF [Confederação Brasileira de Futebol] não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvangens, e não somos”, concluiu.

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Fonte :  Notícias ao Minuto – Última Hora 

 

26 Fevereiro 2023

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