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Cordeiro não entrará nas listas do PS, mas "colaborará" com Pedro Nuno

Cordeiro não entrará nas listas do PS, mas "colaborará" com Pedro Nuno

O ministro do Envolvente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, não pretende integrar as listas do Partido Socialista (PS) para as eleições legislativas do dia 10 de março, alegadamente devido às suspeitas que recaem sobre si no que diz reverência à Operação Influencer, avançou o jornal Público, na sexta-feira. Levante sábado, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escusou-se a comentar as razões que levaram o seu número dois a afastar-se da vida política, mas apontou que o governante colaborará na campanha eleitoral.

“Conto com o Duarte para me ajudar. Ele aceitou, felizmente, ser membro do secretariado nacional e, pelo menos, nessa qualidade vai colaborar com o partido dele, e comigo”, adiantou Pedro Nuno Santos, à saída de um encontro com personalidades da Saúde, para preparar o programa eleitoral.

O socialista escusou-se a comentar as razões pelas quais o ministro do Envolvente e da Ação Climática decidiu transpor das listas do PS mas, de congraçamento com o Público, está em razão o processo da Operação Influencer. É que, recorde-se, o aquele Ministério foi fim de buscas durante dois dias, tendo Cordeiro sido citado nos autos porquê tendo participado em reuniões e jantares com, por exemplo, o gestor da Start Campus, que foi retido em novembro.

“Aquilo que posso dizer é que gostaria muito de contar com o Duarte Cordeiro para muita coisa; está mais nas mãos dele do que nas minhas, sinceramente, porque tenho uma grande admiração e gratidão para com o Duarte Cordeiro – acho que tem o partido todo”, disse, quando questionado quanto a um eventual missão no seu Executivo.

E realçou: “É um grande amigo meu, há muitos anos. Tem estado e está ao meu lado, a ajudar, mas tem sido sempre, em todas as funções que ocupou, um grande político, e é um grande ministro do Ambiente.”

Sublinhe-se que a Operação Influencer levou às detenções do gerente de gabinete de António Costa, Vítor Escária, do jurista e consultor Diogo Lacerda Machado, dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, a 7 de novembro. São ainda arguidos no caso o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o presidente da Escritório Portuguesa do Envolvente, Nuno Lacasta, o jurista João Tiago Silveira e a Start Campus.

O processo foi, entretanto, separado em três inquéritos, relacionados com a construção de um núcleo de dados na zona industrial e logística de Sines pela sociedade Start Campus, a exploração de lítio em Montalegre e de Boticas (ambos região de Vila Real), e a produção de pujança a partir de hidrogénio em Sines.

António Costa, que surgiu associado a oriente caso, foi fim da sinceridade de um sindicância no MP junto do Supremo Tribunal de Justiça, situação que o levou a pedir a exoneração, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a marcar eleições antecipadas para 10 de março.

[Notícia atualizada às 21h45]

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Natividade : Notícias ao Minuto – Politica  

20 Janeiro 2024

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