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BE questiona Governo sobre modelo de helicóptero em Macedo de Cavaleiros

BE questiona Governo sobre modelo de helicóptero em Macedo de Cavaleiros

Na pergunta hoje entregue na Assembleia da República, dirigida ao ministro da Saúde e assinada pela deputada Isabel Pires, o BE “quer saber as razões para a alteração do tipo de helicóptero”, bem como justifica o Governo “o helicóptero situado em Macedo de Cavaleiros não poder aterrar nos hospitais de Bragança, Mirandela e no heliporto de Massarelos [Porto]”.

O BE pede a reversão da troca e afirma que “esta decisão técnica de alteração do modelo de helicóptero é errada, e que apenas vem acentuar negativamente o serviço de emergência médica na região”. 

Na pergunta, a deputada cita a denúncia do Sindicato dos Profissionais de Aviação Civil (SPAC), “que coloca em causa” a substituição do modelo de helicóptero por parte do INEM”, do A109S pelo AW139, que operava antes na base de Évora, e que aconteceu em 03 de janeiro.

De acordo com dados do SPAC, citados no comunicado do BE, “80% dos casos de emergência servidos pelo helicóptero, com base em Macedo de Cavaleiros, passam por Bragança e 90% do destino é Massarelos, ou seja, dois heliportos onde a nova aeronave não poderá aterrar”.

À Lusa, Tiago Faria Lopes, presidente do SPAC, explicou que em Bragança a alternativa passou a ser o aeródromo municipal, a 15 minutos por estrada, mais o tempo de transferir o doente entre hospital, ambulância e aeronave, o que perfaz 20 minutos no total.

“Isto faz com que uma viagem entre Bragança e Porto demore mais 50 minutos, entre Bragança e Vila Real mais 40 minutos. E, em Bragança e após um acidente, mais 20 minutos do que era expectável”, detalhou o dirigente sindical.

Com o helicóptero mais pequeno a efetuar o transporte a partir do hospital de Bragança, uma viagem, com partida da base de Macedo de Cavaleiros, entre Bragança e Porto demorava 55 minutos e entre Bragança e Vila Real 35.

O BE questiona também se o Governo avaliou, no concurso público, o modelo de helicóptero e as condições dos heliportos.

Pergunta ainda qual a razão para o heliporto do hospital de Mirandela não ter condições de segurança para as aeronaves aterrarem no período noturno e se está prevista alguma intervenção para reverter a situação.

As condições do hospital de Mirandela só permitem que o helicóptero de emergência médica aterre durante o dia no heliporto da unidade.

As alternativas são um relvado sintético na cidade ou o aeródromo municipal.

Leia Também: Heli do INEM em Macedo de Cavaleiros não aterra em todos os heliportos

Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

11 Janeiro 2024

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