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Causa Pública prepara propostas económicas, sociais e ambientais

Formalmente criada em setembro passado, a associação Causa Pública define-se como progressista e assume como sua como principal missão equipar a esquerda com políticas de médio prazo, sobretudo para um período posterior ao atual governo socialista de maioria absoluta liderado por António Costa.

Além de Paulo Pedroso, fazem parte da direção da associação Causa Pública a ex-ministra e atual deputada do PS Alexandra Leitão, a antiga deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago, o economista e antigo secretário de Estado José Reis e o ex-dirigente do PCP, BE e Manifesto Rogério Moreira.

No sábado, a partir das 14:30, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a associação tem a primeira iniciativa após a eleição dos seus corpos sociais, promovendo um fórum que visa preparar o lançamento das suas primeiras propostas públicas em quatro áreas: Economia, políticas sociais, ambiente a qualidade da democracia.

  Na temática económica, o grupo de trabalho terá Ricardo Paes Mamede, que também preside ao Conselho Estratégico da Causa Pública, e o antigo ministro socialista João Cravinho, enquanto a área das políticas sociais será dinamizada pelo antigo líder da CGTP-IN Manuel Carvalho da Silva e pelo ex-presidente do Instituto Português de Oncologia João Oliveira.

A coordenação das questões relacionadas com os desafios ambientais foi atribuída a Vera Ferreira e Filipa Vala, e as relativas à qualidade da democracia ao vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Pedro Delgado Alves e ao advogado e jurista João Miranda.

“Teremos grupos de trabalho sobre cada um destes temas e tomaremos posição pública sobre cada um deles. Essas nossas posições serão depois apresentadas publicamente”, afirmou Paulo Pedro, antigo porta-voz do PS sob a liderança de Ferro Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, antes da assembleia fundadora deste ‘think-tank’ político, que se realizou em 30 de setembro passado, Paulo Pedroso frisou que a Causa Pública “não nasce para discutir táticas político-partidárias”. “Procura antes ser um interlocutor, a partir da cidadania, com as políticas à esquerda, numa perspetiva essencialmente de futuro e de mudança estrutural. Une-nos a ideia de que Portugal precisa de reformas estruturais progressistas”, afirmou.

Leia Também: Paulo Pedroso eleito presidente da nova associação Causa Pública

Fonte :  Notícias ao Minuto – Última Hora 

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