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IL tem como objetivo eleger grupo parlamentar na Madeira

IL tem como objetivo eleger grupo parlamentar na Madeira

De acordo com Nuno Morna, apesar de o objetivo ser eleger um grupo parlamentar, o partido estabeleceu como “serviços mínimos” a eleição de um deputado.

“Tudo o que não seja isto, ou ganhar as eleições, é um mau resultado”, afirmou, em declarações aos jornalistas à porta do Tribunal do Funchal, após a entrega da lista candidata pela IL às eleições legislativas regionais de 24 de setembro.

A lista da IL é encabeçada por Nuno Morna, que é também coordenador regional do partido, seguindo-se Carla Chatterley e Duarte Gouveia.

Nuno Morna destacou que a IL apresentou uma lista “praticamente paritária”, com 53% de homens e 47% de mulheres.

O objetivo, referiu, era ter uma lista completamente paritária, mas houve “recusas de última hora por pressões que não deviam existir”, nomeadamente “ao nível da administração pública”.

Questionado se a IL está disponível para viabilizar um executivo da coligação PSD/CDS-PP, o candidato respondeu que o partido comprometeu-se a estabelecer “uma coligação e um acordo com os madeirenses”.

“E vamos viabilizar tudo aquilo que seja de acordo com os nossos princípios, que não tenha a ver com mais Estado na vida das pessoas, que não tenha a ver com aumento de impostos e taxas e ‘taxinhas’, que não tenha a ver com a intervenção de outros naquilo que é a qualificação de cada um”, realçou.

Nuno Morna sublinhou ainda que a IL pretende uma “solução para a Madeira completamente diferente da apresentada pelos outros partidos”.

“Se formos a ver por aquelas que são as suas propostas, pelo menos as que nós conhecemos em termos de programa eleitoral, são partidos profundamente estatistas, em que o Estado intervém em tudo”, apontou.

“E nós achamos que o Estado deve ser regulador e não participante e entrar pela casa das pessoas adentro e decidir por elas aquilo que elas poderiam e deveriam decidir por si”, defendeu.

As candidaturas para as eleições legislativas regionais da Madeira têm de ser entregues no tribunal até hoje.

Nas eleições regionais de 22 de setembro de 2019, o PSD perdeu a maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, que detinha desde 1976, e formou um Governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).

Nesse ato eleitoral, o PS elegeu 19 deputados, o JPP três e o PCP um.

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Fonte : Notícias ao Minuto – Politica  

14 Agosto 2023

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